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Seis acidentes já foram registrados no trecho | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Seis acidentes já foram registrados no trecho| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Obras

Novo trecho duplicado será entregue em 2016

Com a finalização da duplicação do trecho entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, a Autopista Planalto Sul continua as obras até Mandirituba, entre os quilômetros 124 e 142. As obras estão na fase de terraplanagem e drenagem, que é um período mais demorado. Também estão trabalhando na fundação de duas pontes que serão construídas no trecho, mas que não atrapalham o fluxo de tráfego.

Nesse trecho, serão executados quatro trevos e uma trincheira. Ao contrário do que ocorreu na primeira fase de duplicação, todas essas intervenções são de responsabilidade da concessionária. A previsão de entrega é 2016.

Continuação?

Pelo contrato, não há mais obrigação de duplicação de outros trechos da rodovia na parte paranaense, mas a própria concessionária admite que, pelo nível de serviço caberia, a expansão das pistas até Rio Negro, na divisa com Santa Catarina. Ainda não houve tratativas com a ANTT para negociar a inclusão dessa obra.

O descompasso entre obras que deveriam ser executadas na BR-116, no trecho que liga Curitiba a Santa Catarina, acabou por criar uma situação inusitada e perigosa para quem cruza a rodovia. Em um trecho recém-duplicado pela concessionária Autopista Planalto Sul, a ausência de duas travessias em desnível – viaduto ou trincheira – que seriam executadas pela prefeitura de Curitiba e pelo governo do estado resultou no fechamento de um cruzamento e na instalação de um semáforo no outro. Desde que o sinal foi ativado, no dia 1.º de maio, no cruzamento com a Rua Vereador Ângelo Burbello, seis acidentes ocorreram no quilômetro 119.

INFOGRÁFICO: Confira os retornos provisórios feitos pela Autopista Planalto Sul no trecho

De acordo com a concessionária foram três choques contra veículos parados e outras três colisões traseiras. Os motoristas alegaram que foram surpreendidos pelo sinal fechado e não conseguiram frear.

O diretor superintendente da concessionária, Antonio César Ribas Sass, diz que a Autopista foi contra a instalação do semáforo, por considerar um risco para os 12 mil veículos que trafegam diariamente no trecho. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também se posicionou contra, já que avaliou, em uma reunião de abril, que a instalação do semáforo geraria filas de até cinco quilômetros.

Como as travessias para carros no cruzamento da Burbello e também da Rua Jorge Tortato, de responsabilidade do Ippuc e da Comec, não têm data para serem executadas, a concessionária está providenciando retornos nesse trecho. As obras, que começaram esse mês, não estavam previstas no contrato de concessão e devem encarecer a tarifa de pedágio no próximo reajuste, que ocorre em dezembro. "É uma obra provisória, mas com cara de definitiva", resume. A expectativa é de que os retornos sejam concluídos até agosto.

Justificativas

De acordo com a Comec, a construção de uma trincheira na Rua Jorge Tortato para interligar São José dos Pinhais a Araucária, passando pela rodovia, estava prevista no projeto do Corredor Metropolitano. A obra, que facilitaria o deslocamento na região, entrou no PAC da Copa, mas foi excluída no ano passado porque não ficaria pronto até o evento. Desde então, o governo do estado dividiu o projeto em lotes, mas ainda não houve liberação de recursos. O Ippuc, por sua vez, informou que a licitação do projeto executivo do viaduto da Rua Vereador Ângelo Burbello está prevista para este ano. As obras só devem começar, porém, em 2015.

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