Trabalhadores que dependem do transporte coletivo em Cascavel, no Oeste, foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira (8) com a paralisação de 70% da frota. Motoristas e cobradores estão em estado de greve e vão acompanhar a sessão da Câmara de Vereadores pela manhã para pressionar os parlamentares a derrubarem o veto ao projeto que eliminaria a função dupla de motorista e cobrador.
O projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores, mas vetado pelo prefeito Edgar Bueno (PDT). As empresas alegam que se for necessária a contratação de mais cobradores o impacto na tarifa será de no mínimo R$ 0,20. Motoristas e cobradores dizem que se não for derrubado o veto haverá greve por tempo indeterminado.
As empresas Viação Capital e Pioneira, que prestam o serviço de transporte público em Cascavel informaram que já entraram na Justiça contra a greve por entenderem que ela é ilegal. O sindicato da categoria enviou um comunicado para a empresa no final da tarde de sexta-feira (5) sobre a possibilidade de paralisação dentro de um prazo mínimo de 72 horas. De acordo com as empresas, esse prazo só venceria as 18 horas desta segunda-feira.
Ainda de acordo com as empresas, caso seja derrubado o veto e a lei promulgada pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, será agilizado o projeto em andamento para universalizar a cobrança por meio de cartão. Nesse caso, seria eliminada de vez a função de cobrador já que não seria mais aceito o pagamento da tarifa com dinheiro. As empresas pretendem firmar convênios com lojas para que os cartões possam ser recarregados em vários pontos da cidade.
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