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São Paulo - Em um carreira política de 30 anos, o senador Ramez Tebet, 70, passou por somente dois partidos: a extinto Arena e o PMDB. Começou na vida pública em 1975, quando foi nomeado prefeito de Três Lagoas (300 km de Campo Grande).

Após curtas passagens pelo governo de Mato Grosso do Sul, como secretário e governador interino, Tebet foi eleito para seu primeiro mandato para o Senado em 1994. Em 1995, foi designado relator do caso Sivam e em 1996, relatou a Lei Eleitoral e, em 1999, a CPI do Judiciário. Foi nesta casa, e no cargo de presidente do Conselho de Ética, que ganhou projeção nacional.

Em 2000, presidiu o Conselho quando o então senador Luiz Estevão (PMDB-DF), enfrentou um processo por quebra de decoro, após acusações de envolvimento no desvio de verbas públicas na construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

O processo resultou na cassação do parlamentar e em um mais escândalo para o Senado: a violação do painel da Casa, em 2000, durante a votação da cassação do senador do DF, e que resultou na renúncia dos parlamentares Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PFL-DF), ameaçados de enfrentarem processos no Conselho de Ética, no ano seguinte.

Nesse mesmo ano, Tebet foi convidado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso para chefiar o Ministério da Integração Regional.

Ainda em 2001, foi eleito presidente do Senado, cargo que exerceu até 2003, num pleito que foi considerada uma vitória do então presidente FHC, por ter marcado posição contra o PFL.

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