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Um possível reabastecimento de gás pode ter provocado uma grande explosão no armazém Romani, da empresa Sal Diana, em Paranaguá, na tarde desta sexta-feira (10). Até as 20h35, trinta homens do Corpo de Bombeiros ainda mantinham sob controle o fogo em um dos seis cilindros de gás - cada um com 2 mil kg de gás. Três ou quatro cilindros, o Corpo de Bombeiros ainda não sabe informar, explodiram em série. A primeira foi por volta de 15h e a última 30 minutos depois.

Três pessoas ficaram feridas - duas estão em estado grave e devem ser removidas ainda nesta sexta do Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, para Curitiba. As três pessoas feridas são: Marcos Antônio Soares, de 41 anos, funcionário do armazém e José Pereira dos Santos e José Aparecido Marreiro da empresa Ultragás - que fazia o serviço de reabastecimento de gás.

Santos e Marreiro tiveram de 40% a 60% do corpo queimado e correm risco de morte. "Eles estão inconscientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além do corpo queimado, os dois tiveram queimaduras nas vias aéreas", explica a médica Lucia Eneida Rodrigues, chefe da UTI do hospital. Santos será transferido ainda esta noite para o Hospital Santa Cruz e Marreiro deve ser encaminhado para o Evangélico, ambos em Curitiba.

O funcionário do armazém teve queimaduras de segundo grau, mas o estado dele é estável. Thereza Sampaio, que mora numa casa ao lado do armazém que explodiu, também foi levada para o hospital, mas só por precaução. Os moradores das nove casas vizinhas ao armazém foram retirados de casa minutos após a explosão. Algumas residências ficaram destelhadas.

A preocupação era de que as labaredas atingissem as casas e outros armazéns. Os moradores, até as 20h35, ainda não sabiam que horas poderiam voltar para suas casas. Toda a área próxima ao armazém foi isolada logo após a primeira explosão.

Explosão pode ter começado quando os tanques eram reabastecidos

O diretor-presidente da empresa, Emílio Romani Fineschi, disse à assessoria de imprensa do Porto de Paranaguá que o acidente ocorreu quando a empresa terceirizada fornecedora de gás (Ultragás) estava reabastecendo um dos tanques. Fineschi afirmou que ainda não é possível dimensionar os danos à refinaria, mas acredita que a produção não será afetada.

A explosão mobilizou 30 homens do Corpo de Bombeiros, duas ambulâncias e oito equipes de combate à incêndio - sendo duas de Curitiba.

O armazém é da Empresa Romani S/A Indústria e Comércio de Sal - batizada como "Sal Diana". O Sal Diana é a maior empresa refinadora de sal do Sul do Brasil e está há quase 50 anos instalada em Paranaguá. No ano passado, foram movimentadas, segundo a assessoria do Porto, 220 mil toneladas de sal. A meta para este ano é aumentar para 250 mil toneladas.

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