Ponta Grossa Um ano depois de ter sido lançado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) começa a entrar em funcionamento em Ponta Grossa. O serviço havia sido inaugurado em outubro de 2004, mas as quatro ambulâncias disponibilizadas para o atendimento de traumas e situações clínicas não possuíam condições de funcionamento, por falta de equipamentos. Uma delas, destinada ao serviço de suporte avançado, não tinha condições para se tornar uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel.
Além disso, os funcionários contratados não haviam passado por treinamento para atender a população e nem a sede para abrigar o serviço tinha sido construída. "Coincidentemente, o serviço foi inaugurado na véspera das eleições do ano passado", ironiza o coordenador do Samu na cidade, Dalton Scarpin Gomes.
Desde março desse ano, o Samu começou a ser revitalizado. Em parceria com o governo federal, a prefeitura da cidade gastou cerca de R$ 300 mil entre equipamentos, capacitação de funcionários e construção da sede, para colocar o serviço em funcionamento. Ao todo, o investimento foi de R$ 1,2 milhão. "Não houve atraso para inaugurar o Samu. Nós não tínhamos estrutura para atender a população", afirma Gomes.
O serviço, que contará com 24 médicos, cinco enfermeiros, 18 motoristas e 21 socorristas, terá capacidade para atender 1,2 mil ocorrências mensais. Além disso, a unidade de Ponta Grossa coordenará o atendimento em Castro, a 40 quilômetros de distância, onde uma ambulância prestará o serviço à população.
O Samu, que funcionará junto ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma de Emergência (Siate), vai passar por uma fase de experimental de atendimento. "Precisamos disso para nos adequarmos às condições da cidade", explica Gomes. Ponta Grossa é a sexta cidade do estado a receber o serviço que atende atualmente 11 municípios e realiza 11,3 mil atendimentos por mês. O Samu foi solicitado pela prefeitura de Ponta Grossa em março de 2003 e entra em operação após 2 anos e 8 meses.
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