O serviço de trem turístico entre as cidades de Pindamonhangaba e Campos do Jordão, no interior de São Paulo, ficará suspenso por tempo indeterminado após o acidente que matou três pessoas e feriu 41 no último sábado (3).
Segundo o governo do Estado, o serviço ficará interrompido durante a sindicância que foi aberta pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
A Polícia Civil também abriu um inquérito e afirmou que vai solicitar a EFCJ (Estrada de Ferro Campos do Jordão) os laudos de manutenção do bondinho e dos trilhos onde ocorreu o acidente.
Passageiros relataram que o bondinho perdeu o freio e ganhou velocidade antes de descarrilar. "Percebemos que o trem estava indo muito rápido. O maquinista também percebeu e gritou: "Não quer parar, não quer parar'. E eu perdi a minha esposa e a minha filha", disse Rubens Vockt Carvalho de Araújo, 42, à reportagem.
O laudo pericial deve sair em 30 dias. Passageiros e tripulantes ainda serão ouvidos. Em nota, a empresa diz que "lamenta profundamente o ocorrido e está prestando toda a assistência às vítimas e a seus familiares". Segundo ela, não existe lei que obrigue a instalação de cinto em trens de passeio.
O acidente ocorreu por volta das 18h30 de anteontem, na quase centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão. O bondinho deixou Campos do Jordão rumo a Pindamonhangaba e, sob garoa, descarrilou, arrastou-se por um barranco e só parou após bater num poste da rede elétrica da linha.
O bondinho deixou Campos do Jordão, cidade turística no alto da Serra da Mantiqueira, rumo a Pindamonhangaba e, sob garoa, descarrilou, arrastou-se por um barranco e só parou após bater num poste da rede elétrica da linha.
A colisão no poste arrebentou parte da rede elétrica. Presas debaixo dos bancos, com o bondinho levemente tombado para a esquerda, vítimas receberam choques.



