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Os professores estaduais do Paraná aguardam para a próxima semana uma definição sobre a aplicação do reajuste salarial da categoria. Na terça -feira (1º), o governador Roberto Requião anunciou o aumento de 17% nos vencimentos. As demais categorias do funcionalismo público também devem ter os salários reajustados, porém sem previsão de data. Segundo Requião, as reposições serão aplicadas de acordo com a disponibilidade orçamentária e de receita do estado, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

"O que sempre foi conversado nas reuniões é que o reajuste seria para o último dia útil do mês de maio", afirma o professor José Lemos, presidente da APP-Sindicato, entidade que representa os funcionártios da educação no Paraná. Segundo Lemos, uma reunião com representantes do governo deve ocorrer na segunda-feira (7).

A secretária de Administração, Maria Marta Lunardon, não confirmou a data, alegando que a definição depende do fechamento do quadrimestre e do comportamento da receita. "A partir daí será feita uma avaliação pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento", explica. Segundo Maria Marta, o governo pretende implantar o reajuste em breve. "Esperamos que já no fechamento da folha de junho, ou seja, para pagamento entre final de maio e começo de junho, possamos beneficiar as primeiras categorias", conclui.

Os professores serão os primeiros contemplados com o reajuste salarial ao funcionalismo público anunciado neste 1º de maio. Enquanto isso, categorias como dos auditores fiscais e peritos oficiais (médicos legistas e peritos criminais) e policiais civis e militares, por exemplo, aguardam a reposição que vão de 4% a 8%.

Mas o reajuste mais esperado é o da categoria dos advogados. O índice chega a 30,29%, segundo dados da Associação dos Servidores Públicos do Paraná (ASPP). "Estamos sem qualquer tipo de aumento desde 1995", afirma o presidente da Associação dos Advogados do Poder Executivo do Estado do Paraná, Marcos Vitório Stamm. O presidente prefere não comentar com mais detalhes o anúncio de reajuste, pois ainda não teve acesso à mensagem do governo. "O que eu sei foi pelos jornais. Mas estamos nessa luta e esperamos que venha o quanto antes, preferencialmente no mês de maio", diz.

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