• Carregando...

Servidores do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) marcaram para esta segunda-feira um ato em defesa dos 916 empregos via Fundação da UFPR (Funpar) que estão ameaçados por uma decisão da Justiça do Trabalho. A decisão entende o tipo de contratação como irregular e deu um prazo de 90 dias, a partir do dia 20 de março, para a universidade demitir os funcionários.

Os servidores vão marchar da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest) até o Ministério Público do Trabalho (MPT), onde farão um apelo ao Procurador-Chefe, de acordo a diretora do Sinditest, Carla Cobalchini. "A decisão do Tribunal Regional do Trabalho [TRT, de demitir os funcionários] é baseada num acordo feito entre o MPT e a UFPR. Qualquer que seja o parecer do MPT, o TRT vai acatar. Então queremos sensibilizar o órgão sobre a situação dos trabalhadores que estão com seus empregos em risco, para que MPT e UFPR cheguem a um novo acordo sobre a situação destes servidores".

Os trabalhadores votaram favoravelmente também, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na última quinta-feira, pela paralisação dos serviços caso não haja um parecer favorável. Eles programam cruzar os braços a partir do dia 10 de abril, também em resposta à reitoria da UFPR, que, segundo o Sinditest, tem indicado negociações com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a estatal criada dentro do Ministério da Educação (MEC) para administrar os hospitais universitários federais. O Sindicato discorda de que a implementação da empresa, que demitirá todos os trabalhadores contratados via fundação para contratar novos servidores por meio de concurso público e sob o regime da CLT, seja a única saída para a crise de falta de pessoal do HC.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]