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Enquanto servidores protestam, prefeitura de Cascavel diz que dias parados serão descontados. | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
Enquanto servidores protestam, prefeitura de Cascavel diz que dias parados serão descontados.| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo

No primeiro dia de greve dos servidores municipais da saúde em Cascavel, no Oeste, a adesão ao movimento ainda é pequena, mas já causa prejuízos para a população da cidade. Segundo a prefeitura, as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) dos bairros Brasília e Veneza foram as mais afetadas. O Sismuvel (Sindicato dos Servidores do Município de Cascavel) reivindica aumento salarial de 40% e redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais.

Pela manhã os servidores fizeram uma manifestação em frente à prefeitura. Muitos deles vestiam roupas pretas em sinal de protesto. Depois eles cruzaram a rua com faixas e cartazes e acompanharam a sessão da Câmara de Vereadores onde fizeram uma nova manifestação. Os trabalhadores prometem acampar em frente a prefeitura.

O presidente do Sismuvel Riciere D’Estefani Junior, diz que o sindicato decidiu manter 50% dos trabalhadores para evitar prejuízos à população. A paralisação vai se estender até que haja uma resposta para as reivindicações. “Nós vamos manter a concentração em frente à prefeitura, aguardar a possibilidade de um diálogo com o Executivo e até então não há hora ou dia para acabar”, afirma.

O Sismuvel diz que vai divulgar no final da tarde um boletim com o balanço do primeiro dia de paralisação. A prefeitura informou que apenas 3% dos servidores pararam e ameaça descontar o dia parado. Segundo a prefeitura, apenas 39 trabalhadores não compareceram ao trabalho nesta segunda-feira (23).

Ainda pela manhã o prefeito Edgar Bueno (PDT), o secretário de Saúde, Reginaldo Andrade, e a diretora do Departamento de Recursos Humanos, Vanilse Schnfert, receberam o Sindicato e uma comissão de servidores da Saúde no gabinete do prefeito. Sobre o item reajuste salarial, o prefeito reafirmou ao sindicato que o pedido de 40% é um “índice abusivo, irreal e impraticável”. E lembrou que já existe categoria na saúde que trabalha 30 horas semanais.

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