Os servidores da área da Saúde devem se reunir na manhã desta quinta-feira (16) com o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Carlos Augusto Moreira Junior. Os funcionários cobram explicações sobre o posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), que teria transferido de cidade alguns servidores em estágio probatório. Eles reivindicam igualdade de condições para que outros servidores também possam ser transferidos. Caso o governo não aceite esta condição, a classe planeja uma manifestação na reinauguração do Palácio Iguaçu programada para sexta-feira (17).
Assim como na terça-feira (14), nesta quarta-feira (15) cerca de 200 servidores se reuniram em frente ao Palácio das Araucárias (sede do governo estadual), em Curitiba, para cobrar uma reunião com o governador Orlando Pessuti, que não ocorreu.
Reclamação
Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Paraná (SindSaúde), Mari Elaine Rodella, a Sesa teria realizado a transferência de 18 servidores de uma cidade para outra. "Se esse direito vale para alguns, deveria ser estendido para todos os funcionários que vivem em Curitiba e trabalham em Ponta Grossa, ou são de Cascavel e precisam se deslocar para Francisco Beltrão, por exemplo", diz.
Elaine destaca que ao assumirem a vaga por concurso público em Curitiba, muitos trabalhadores não sabiam que teriam que atuar em Ponta Grossa. "Tem um grupo que sai de Curitiba todos os dias às 5h em uma van, que é paga por eles mesmos, e só retorna para a capital por volta das 17h. Estas pessoas também teriam interesse em ser transferidas para Curitiba", destaca a coordenadora.
Segundo o Sindicato, o estatuto estabelece que, por um período de dois anos, os servidores não poderiam ser transferidos. Com isso, alguns funcionários foram obrigados a mudar de cidade para não perder a vaga. Agora, eles alegam que a Sesa teria aberto exceção para alguns e negado o pedido de outros.
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