Será votado na manhã de hoje, em assembleia, o fim da greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Fundação da UFPR para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar), do Hospital de Clínicas e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), iniciada na segunda-feira passada. A expectativa do presidente do sindicato que representa a categoria (Sinditest), Wilson Messias, é de que a decisão seja pelo encerramento da paralisação.
De acordo com Messias, as negociações com o governo federal estão previstas para o dia 14 de abril, o que exclui a necessidade de continuar a greve. Os servidores reivindicam a derrubada da Medida Provisória 520, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S/A (EBSERH), e o aumento do piso da categoria de 1,8 para três salários mínimos. Ontem, o movimento reviu o número de servidores parados. De acordo com Sinditest, são 1,5 mil funcionários em greve em todo o Paraná, ao contrário dos 6 mil divulgados na segunda-feira.
No HC, segundo a assessoria de imprensa, as atividades seguem normalmente. Foram registradas algumas faltas entre os 2.665 funcionários, que não foram contabilizadas. Segundo o vice-presidente do Sinditest, Antônio Neris de Souza, o sindicato não quer "radicalizar" a greve. "Entendemos que o hospital deve manter efetivo mínimo para continuar funcionando, assim como os serviços nas universidades." Entretanto, segundo o Messias, cerca de 400 pessoas estão paradas no HC. A assessoria do hospital afirmou que o número não procede.
Na UFPR, o restaurante universitário central permaneceu fechado ontem. Servidores terceirizados que trabalham no local, como as auxiliares de cozinha Dijaine Souza e Gisele Gurgel, foram para o trabalho apenas para bater o cartão. "É ruim vir aqui e ficar parada. Mas foi o que nos orientaram para fazer, senão, íamos perder um dia de trabalho", disse Gisele.
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