Um grupo de funcionários da Urbs (empresa Urbanização de Curitiba S/A) inicaram um protesto às 9h15 desta quinta-feira (21), na frente da prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico, contra a demissão de oito funcionários na semana passada. Os manifestantes, incluindo as oito pessoas que foram demitidas, ficaram na calçada em frente à prefeitura e o trânsito não foi fechado.
O protesto deve durar ao menos até as 11 horas, a intenção é que uma comissão do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização de Curitiba (SindiUrbano) seja recebida pelo prefeito Beto Richa (PSDB) para saber se ele concorda com a demissão dos oito funcionários.
"Essa foi uma prática anti-sindical e uma intimidação para a categoria, pois todos os demitidos eram bem atuantes no sindicato. Queremos reverter todas essas demissões", afirmou o presidente do SindiUrbano, Valdir Mestriner, em entrevista à Rádio CBN.
Segundo o SindiUrbano, que representa aproximadamente 1.500 trabalhadores, não houve motivação nem tampouco direito à defesa para nenhuma das demissões. Todas ocorreram simultaneamente no último dia 13. Os oito trabalhadores eram concursados e trabalhavam em diferentes setores da Urbs.
De acordo com o presidente da Urbs, Paulo Schmidt, as demissões não foram irregulares e o protesto é mais uma manifestação política do sindicato. "Não há nenhuma irregularidade nessas demissões", afimou Schmidt para a Rádio CBN.
Segundo informações do SindiUrbano, aproximadamente 100 pessoas participam do protesto. Já a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, alega que o número de manifestantes é bem menor.
Ainda segundo o sindicato da categoria, o prefeito Richa decidiu manter as oito demissões.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião