Servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), que estavam em greve há cerca de um mês, voltam ao trabalho nesta quarta-feira (18). A paralisação termina porque na terça-feira (17) o governo estadual confirmou o envio, à Assembleia Legislativa, do projeto de lei que cria o quadro próprio dos servidores estatutários do Detran, principal reivindicação da categoria. Uma cerimônia no Palácio Iguaçu foi realizada para marcar o acordo com os grevistas.
Segundo Paulo Henrique Sovinski, servidor de Campo Mourão que integrou o comando de greve, a expectativa é de que o projeto de lei seja votado dentro de 30 dias. “Os concursados do Detran estavam no quadro geral dos servidores, mas uma legislação federal exigia um quadro próprio. Temos atividades específicas”, explica Sovinski.
No interior a adesão foi forte. Na capital, onde tem muitos comissionados, os serviços foram menos afetados.
No total, o Detran possui 960 funcionários estatutários. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Detran do Paraná (Sisdep), a adesão à greve foi entre 70% e 80%. “No interior a adesão foi forte. Na capital, onde tem muitos comissionados, os serviços foram menos afetados”, conta Sovinski.
Já a assessoria de imprensa do Detran hojinforma que a adesão foi de 208 estatutários, o que representa menos de 20% do total. Na avaliação do órgão estadual, o “prejuízo foi pequeno”. Cidades menores, com poucos servidores, foram as mais afetadas. Segundo o Detran, houve reforço de comissionados ou de funcionários que não aderiram à greve em cinco cidades do estado (Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu), onde estão concentrados 70% do atendimento.
Ainda segundo o Detran, no acordo fechado com o governo estadual, todos os dias parados serão compensados aos sábados. A reposição inicia já nesta semana. Os servidores do Detran já tinham ficado em greve durante uma semana durante mês de dezembro do ano passado. A paralisação voltou no dia 18 de fevereiro, seguindo até esta terça-feira (17). Em 2013, os servidores pararam por 15 dias. Na época, o quadro próprio era a principal reivindicação.
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