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O Superior Tribunal de Justiça (STF) declarou a greve dos servidores federais de todo o país abusiva e ordenou que os trabalhadores retomem as atividades. A decisão é do dia 13 de junho e estabelece que os servidores ficam proibidos de realizarem qualquer tipo de bloqueio ou outra forma de empecilho à livre circulação de pessoas, sob o risco de multa diária de R$ 200 mil. Com isso, a greve dos servidores técnico-administrativos que trabalham no Hospital de Clínicas (HC) deve ter fim e o atendimento deve voltar ao normal a partir das 7h da manhã desta quarta-feira (25). De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest), Rufina Roldan, os trabalhadores decidiram pelo fim da greve em uma assembleia realizada na manhã desta terça-feira (24). De acordo com ela, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) deve recorrer da decisão do STF. "É uma decisão arbitrária. Quem descumpriu o acordo de greve foi o governo", acusa Rufina. "Nossa pauta não era só financeira", acrescenta a diretora do Sinditest.

Decisão

A ação impetrada contra a FASUBRA e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) foi divulgada na última terça-feira pela Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu).

Greve

A greve dos servidores técnico-administrativos começou no Hospital de Clínicas no dia 20 de março, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. No dia 15 de abril os servidores retomaram o trabalho por ordem judicial, mas retomaram a greve no dia 22 de abril.

Os trabalhadores reivindicam a antecipação do reajuste de 5% previsto para 2015 ainda neste ano, além da criação de um piso salarial de três salários mínimos – que hoje está em R$ 724 - e da data-base para a categoria.

Impactos

De acordo com a assessoria de imprensa do HC, 38 leitos do hospital estão fechados por causa da falta de profissionais causada pela greve dos servidores. Entre eles estão leitos de UTI, neonatal e cirurgia. Ainda de acordo com a assessoria, ainda não é possível fazer uma previsão completa sobre os impactos da paralisação no atendimento d HC.

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