Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Paraná e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) lembraram o 17 de abril Dia Nacional de Luta em Defesa do Servidor Público com paralisação e ato público. Ontem, 150 funcionários do Incra não trabalharam em protesto contra um dispositivo, o PLP 01/2007, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal que pode limitar a reposição salarial dos servidores federais.
"Nós queremos apenas o cumprimento dos acordos firmados", afirma Rossini Lima, um dos servidores do Incra. Segundo ele, hoje, o órgão tem um terço a menos de funcionários e oito vezes mais trabalho do que há dez anos. "Estamos sobrecarregados", diz.
Já o Fórum de Defesa do Serviço Público, composto pela Associação dos Professores da UFPR (APUFPR-SSind), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) e Diretório Central dos Estudantes da UFPR (DCE), fez uma assembléia comunitária no pátio da reitoria ontem de manhã. O PAC, a política salarial, a regulamentação do direito de greve e a formação de fundações privadas para gerir hospitais universitários foram alguns dos temas discutidos.
"Queremos que o governo implante uma política salarial verdadeira, que nos permita ter idéia de quanto vai ser nossa reposição salarial nos anos seguintes. Não falamos em aumento de salário, queremos reposição", afirma o presidente da APUFPR-SSind, Cláudio Antônio Tonegutti. De acordo com ele, de 1995 até agora, a defasagem salarial dos servidores chega a 70%.
Os manifestantes também entregaram um documento de reivindicações regionais ao reitor Carlos Augusto Moreira Júnior. Em seguida, os participantes caminharam até o Hospital de Clínicas (HC). Em ato simbólico de defesa do hospital, envolveram o prédio da instituição em um abraço coletivo. "Não queremos que o HC seja desvinculado da UFPR", diz Tonegutti.
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