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Servidores da área da saúde que trabalham nos hospitais estaduais do Paraná fazem um dia de paralisação nesta quinta-feira (3). Apesar dos atos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirmou que o atendimento à população não foi afetado porque a adesão ao movimento era baixa.

A informação é diferente da que foi divulgada pelo Sindicato dos Servidores da Saúde Pública do Paraná (SindSaúde). De acordo com o sindicato, a adesão à paralisação foi maior no hospital Infantil, de Campo Largo, e no Hemonúcleo de Umuarama. Em Curitiba,houve adesão ao movimento no Hospital do Trabalhador, Hemepar e no Centro de Pesquisa e Produção Imunobiológica.

Houve adesão também em Cianorte, Ponta Grossa, Guarapuava, Paranaguá, Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu, de acordo com o balanço divulgado durante a tarde. A população continua sendo atendida, mas o número de funcionários é reduzido nessas unidades, de acordo com o SindSaúde. O atendimento deve ser normalizado na sexta-feira (4).

A categoria reivindica a implantação de jornada de trabalho de 30 horas semanais - atualmente são 40 horas semanais - e de um plano de cargos e salários próprios para a área de saúde. O sindicato e o governo do Paraná ainda estão negociando e não há previsão para deflagração de greve.

A Sesa divulgou nota oficial nesta manhã e afirmou que progressões e promoções de carreira dos servidores estão sendo feitas. "Na folha de pagamento de outubro já foram implantadas 191 promoções e em novembro já estão previstas 1.150 progressões", afirmava a nota.

Sobre a redução da carga semanal, a Sesa afirmou que a questão está sendo analisada, mas que é preciso "aguardar resultados da Comissão Interinstitucional de Recursos Humanos, que subsidiarão a definição oficial e legal", segundo a nota divulgada nesta manhã.

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