Um dia de protestos
Manifestação de professores municipais deixa 43 mil alunos sem aulaEmenda 3 provoca manifestações de diversas entidades sindicais nesta terça-feira
Com tempo de aulas reduzido, professores discutem reposição salarial no Paraná
Os servidores estaduais da Saúde fizeram um dia de mobilizações nesta terça-feira (10), para pedir a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) específico dos trabalhadores do SUS e atenção ao abuso na jornada de trabalho da categoria e às ameaças de desconto salarial sofridas pelos servidores.
Pela manhã, entre às 10h e 11h, foi realizada uma vigília em frente à sede da Secretaria Estadual de Saúde, na esquina das ruas Piquiri e Engenheiros Rebouças, no bairro Rebouças, em Curitiba. Os servidores usaram faixas e velas acesas e trajavam preto, em sinal de luto, no protesto contra a falta de incentivo à área de saúde para simbolizar. Segundo o SindSaúde, cerca de 400 servidores participaram da manifestação, que tinha por lema "Só Deus salva a saúde no Paraná".
Uma comissão formada por trabalhadores e membros do Sindicato dos Servidores na Saúde no Estado do Paraná (SindSaúde/PR) entregou um documento com o pedido da instalação de mesa de negociação para as reivindicações. De acordo com o sindicato, o secretário não se encontrava no local, assim como nenhum membro do primeiro escalão da secretaria para receber o documento.
Segundo o sindicato, há um enorme descaso da secretaria e do governo com relação a condição dos funcionários. "Hoje os servidores da saúde estão num PCCS que cobre funcionários de oito secretarias. No entanto, há orientações de saúde mundiais, leis nacionais e estatutos estaduais que fixam uma quantidade específica de horas para cada função. Nós estamos aqui porque queremos negociar", afirma a diretora de comunicação do SindSaúde Elaine Rodella. "Estamos sendo até ameaçados de descontos salariais caso sejam cumpridas as horas que eles estão nos obrigando a fazer", completa.
Tribunais da AL ocupados
No período da tarde, a mobilização ocorreu na Assembléia Legislativa. Por volta das 14h cerca de 400 manifestantes ocuparam uma das tribunas da casa para pedir o apoio aos deputados estaduais para as negociações com o governo. Eles expuseram a situação da saúde pública do ponto de vista dos servidores para a bancada governista e pediram a abertura de negociações.
Segundo o SindSaúde, os deputados nomearam uma comissão que se comprometeu a ajudar nas negociações e a intervir para que não haja descontos salariais. Uma reunião foi agendada para esta quarta-feira (11), às 9h30, para discutir o assunto. O sindicato afirma que ainda está em estado de alerta.
A Secretaria de Saúde foi procurada ao longo de toda a tarde pela reportagem da Gazeta do Povo Online, mas não se manifestou.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião