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Segundo os sindicalistas, a greve é uma consequência da “falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo sobre as pautas centrais da categoria”
Segundo os sindicalistas, a greve é uma consequência da “falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo sobre as pautas centrais da categoria”| Foto: Divulgação/Andes-SN

Após oito meses de negociações com o governo Lula sem acordo sobre as reivindicações de reajuste salarial e reestruturação de carreira, o Sindicato Nacional dos(as) Servidores (as) da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciou a deflagração de greve nacional por tempo indeterminado a partir da quarta-feira (3). A data será marcada por atos e mobilizações em todo o país.

Segundo informou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), “na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), na figura do secretário José Lopez Feijóo, reafirmou a proposta do governo de reajuste 0% para 2024”.

“Em contrapartida, a bancada sindical expôs indignação frente à letargia do governo. As entidades sindicais enfatizaram também que a proposta de congelamento salarial em 2024 é inaceitável e um desrespeito com as categorias”, diz outro trecho do comunicado do Andes-SN.

Após as negativas do governo, os sindicalistas decidiram incorporar o dia 3 de abril ao calendário de atos e paralisações já programados para o mês de abril.

“O calendário de lutas é fundamental nesse momento em que a União bateu recorde de arrecadação, maior desempenho desde 1995”, disse em nota ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

Para o dia 15 de abril já está programado o início da greve nacional em universidades federais, institutos e centros federais (Cefets). A decisão foi divulgada no dia 22 de março pelo setor das Instituições Federais de Ensino (Ife) do Andes-SN. Os sindicalistas responsabilizam o governo Lula pela “precarização das condições de trabalho” dos docentes.

No dia 16 de abril será realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre as reivindicações dos servidores. A audiência foi requerida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

No dia seguinte, os sindicalistas se reunirão em Brasília (DF) para uma marcha por recomposição salarial. No dia 18 de abril, cada categoria realizará atos específicos de mobilização.

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