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Servidores federais protestaram na Ponte da Amizade contra os baixos investimentos no setor de segurança pública na fronteira | Kiko Sierich/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Servidores federais protestaram na Ponte da Amizade contra os baixos investimentos no setor de segurança pública na fronteira| Foto: Kiko Sierich/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Cerca de 120 servidores federais realizaram por volta das 9h de hoje (28) um protesto na Ponte da Amizade, ligação entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, Paraguai, contra os baixos investimentos no setor da segurança pública na região de fronteira. O movimento teve adesão de policiais federais, rodoviários, fiscais da Receita Federal do Brasil (RFB) e funcionários do Ministério do Trabalho e do Ministério da Agricultura.

Por quase duas horas, os servidores entregaram panfletos aos motoristas e fizeram uma concentração na saída do país.

A principal reivindicação dos manifestantes é para que seja regulamentada a Lei 12.855, sancionada há três meses. A legislação concede aos servidores a chamada indenização de fronteira, ou seja, R$ 91,00 por jornada de oito horas trabalhada em postos de fronteira. Hoje pelo menos cinco mil servidores têm direito ao benefício, mas não recebem.

O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná, Paulo Mileski, diz que muitos policiais não querem trabalhar nas fronteiras porque o risco é grande. "Não há diferencial para quem trabalha nas fronteiras", enfatiza. Em razão do pequeno interesse dos servidores, os postos de fronteira do país têm déficit de funcionários e deficiência na fiscalização.

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