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Pelo segundo dia consecutivo, servidores municipais de saúde paralisaram por meia hora as atividades nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Curitiba. Nesta terça-feira (1º), o primeiro ato ocorreu entre as 7 horas e 7h30. Outros dois estão marcados para entre as 18h30 e 19 horas, e das 19 horas às 19h30, que é quando ocorre a troca de turno entre as equipes plantonistas. Os atendimentos de urgência são mantidos. Ao menos 30% do efetivo de funcionários está sendo mantido.

Na quarta-feira (2), haverá mais duas paralisações no turno da noite. O objetivo, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), é demonstrar insatisfação com a Prefeitura com relação às negociações na área da saúde.

Na segunda-feira (30), primeiro dia dos atos, as unidades de saúde também pararam por 30 minutos. Algumas unidades do bairro Boqueirão, que não participaram da mobilização no dia, fizeram o protesto nesta terça.

Está agendada para quinta-feira (3), uma assembleia para deliberar o rumo dos movimentos da categoria. No encontro, será discutido um indicativo de greve.

A reivindicação dos trabalhadores inclui manutenção das atuais escalas de plantão, incorporação do Incentivo Desenvolvimento da Qualidade (IDQ), incorporações salariais, Isonomia na gratificação do Estratégia Saúde da Família (ESF), entre outras melhorias para os servidores.

Outro lado

Em nota, a Prefeitura informou que, apesar da paralisação parcial, todas as unidades de saúde e Unidades de Pronto Atendimento estão abertas e atendendo normalmente a população. Segundo o órgão, desde o início do ano é mantido um "amplo processo de diálogo da administração municipal com as entidades que representam os servidores públicos, inclusive os da Saúde". Quanto às reivindicações, a Prefeitura disse que, no que diz respeito à escala de trabalho, vai manter o sistema de revezamento diário que já existia. "Algumas categorias de servidores da saúde, incluindo enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, reivindicam períodos de 12 horas consecutivas de trabalho, seguidas de 60 horas de folga. Tal sistema é desgastante para os profissionais, tanto física quanto psicologicamente, fator que prejudica a qualidade da assistência ao usuário", descreveu.

Sobre o IDQ, a administração disse que o índice também foi mantido. "A Prefeitura, contudo, atendeu a reivindicação dos servidores da Saúde e reduziu de 50% para 20% o peso da avaliação individual no cálculo do índice", diz a nota.

Já em relação à Estratégia Saúde da Família, os servidores já teriam sido avisados do início da implantação da isonomia na gratificação. Os primeiros contemplados serão os enfermeiros, que devem receber 80% de gratificação a partir de 2014.

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