Sesp mostra queda e vê desafios

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A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) justificou, por e-mail, que a taxa de homicídios é tão alta em Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu porque os índices internacionais não levam em conta realidades de países ainda em desenvolvimento, onde existe uma parcela da população miserável e que acaba sendo empurrada para a criminalidade. Portanto, de acordo com a secretaria, "não dá para se levar em conta um padrão internacional, de país desenvolvido, com a realidade brasileira".

Segundo a Sesp, a tendência é de queda na taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes no estado. "Só no interior, de 2004 para 2005, o número de homicídios dolosos caiu 20%. Mas temos desafios ainda pela frente, que são justamente Curitiba, com toda a sua região metropolitana, e Londrina, que também tem uma grande periferia e uma grande concentração de mortes por conta do tráfico de drogas. Foz do Iguaçu é uma responsabilidade compartilhada com o governo federal já que é a única grande cidade do país que mantém uma área urbana na região de fronteira e propicia o desenvolvimento do crime organizado na região".

A secretaria informou ainda que desde 2003 está tomando providências e recuperando as instituições policiais no estado. "São compras de viaturas, armas e todos os tipos de equipamentos modernos, contratação de cerca de 4 mil funcionários para a segurança em todo o estado (somente nesta sexta-feira – ontem – entregamos à população mais de 1,4 mil policiais militares). Além disso, estamos implantando projetos sérios na área da segurança como o Geoprocessamento – Mapa do Crime, o Projeto Po-vo, a Patrulha Escolar e muitos outros. Ainda temos muito o que fazer, mas é inegável a reconstrução que estamos fazendo das instituições policiais neste estado", informou a secretaria.