O mês de setembro deste ano já é considerado, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mais chuvoso na cidade de São Paulo, nos últimos 22 anos.

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Segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (28) pelo instituto, enquanto era esperado um volume de precipitação de 78,8 mm (milímetros) já choveu 199,9 mm.

Essa já é a segunda maior marca histórica na capital paulista, perdendo apenas para 1993, quando choveu 206,7 mm em setembro. Como ainda restam pouco mais de 48 horas para o fechamento do mês esse índice ainda pode subir.

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Uma das explicações para o grande volume de chuva em São Paulo é o próprio calor que fez ao longo do mês. Segundo nota do instituto, “como no mês ocorreram períodos muito seco com baixa umidade do ar, a evaporação também foi mais elevada que a média histórica”.

Apesar de aliviar o calor extremo do período, as chuvas que se acumularam em alguns poucos dias do mês também provocaram estragos, como os registrados não só na capital, mas também em outras cidades do Estado.

Alívio para reservatórios

Pode não ter sido ainda o mês dos sonhos para o paulistano preocupado com os baixos níveis de água em reservatórios como Cantareira e Alto Tietê, mas o volume de chuva acumulado em setembro já traz um alívio para os seis sistemas monitorados pela Sabesp.

Todos esses reservatórios tiveram pluviometria (volume de chuva) acumulada em setembro, superior à esperada para o período. A maior alta aconteceu no sistema Guarapiranga, que teve pluviometria acumulada 156,2% maior que a expectativa para setembro. No total, foram acumulados 200,6 mm de chuva naquele sistema contra 78,3 mm que era o volume esperado.

Outros dois sistemas que também mais que dobraram a acumulação de chuva em relação ao esperado foram o Alto Tietê, com volume 108,1% maior que a expectativa da Sabesp; e o Alto Cotia, com índice 107,1% superior.

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Na sequência vieram os sistemas Rio Grande, Cantareira e Rio Claro, com altas na pluviometria acumulada de 86,8%, 73,3% e 64,3%, respectivamente.

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