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A greve dos servidores públicos de Londrina, no Norte do Paraná, esteve no seu segundo dia nesta quarta-feira (9) e o setor mais afetado é o da saúde. Segundo informações do Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina (Sindiserv), das 55 Unidades Básicas de Saúde (UBS) o controle foi mantido em 33, além das 12 parcialmente fechadas. A Secretaria de Saúde, porém, confirma o funcionamento de 20 postos.

De acordo com a reportagem do Jornal de Londrina, veículo da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), entre as escolas municipais, 75 funcionaram normalmente e apenas três estavam parcialmente fechadas. Na quarta-feira da semana que vem está marcada uma paralisação geral com operação tartaruga.

Os grevistas e a prefeitura firmaram um acordo de que uma UBS ficará aberta em cada região de Londrina. A população que precisar de atendimento deverá se dirigir ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), Pronto Atendimento Municipal (PAM), na Maternidade e nos postos do Jardim Leonor (oeste), Maria Cecília (norte) e União da Vitória (sul). Na zona rural, as 10 UBSs operam normalmente.

O prefeito Nedson Micheleti (PT) afirmou, em entrevistas nesta quarta-feira, que a administração não tem condições de conceder o reajuste de 27,53% que os servidores reivindicam. "Eu não seria demagogo em conceder o reajuste porque seria um crime. O Tribunal de Contas abriria processo contra mim por crime de responsabilidade e o ato seria nulo. A reivindicação do Sindiserv é ilegal e não posso ser condenado apenas porque cumpro a lei", disse.

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