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Quatro pessoas estavam no ônibus. Ninguém ficou ferido | Divulgação
Quatro pessoas estavam no ônibus. Ninguém ficou ferido| Foto: Divulgação

Fogo

Outros cinco ônibus foram incendiados neste ano no Paraná:

8 de abril – Durante a madrugada, homens encapuzados incendeiam um ônibus da empresa Londrisul; às 23 horas, um micro-ônibus da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina é queimado no Jardim Pindorama. Ninguém fica ferido.

9 de abril – Outro veículo é queimado na zona norte de Londrina, também sem vítimas.

26 de abril – Um ônibus é queimado em Ibiporã, a 15 km de Londrina. Homens armados renderam o motorista e mandaram os passageiros descerem.

6 de maio – Um ônibus é incendiado em São José dos Pinhais. O cobrador desceu para conversar com dois homens que estavam em uma moto. O motorista Ricardo Scamila teria descido para evitar uma briga.

13 de maio – Por volta das 23h30, cinco homens interceptam um ônibus em Apucarana, no Norte do estado. Um deles atira no para-brisas. Os assaltantes roubam os R$ 80 que estavam no caixa, espalham gasolina e ateiam fogo no ônibus. O condutor apagou as chamas utilizando o extintor.

Um ônibus do transporte coletivo foi incendiado em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por volta das 23h15 de segunda-feira. Foi o sexto atentado desse tipo neste ano no Paraná e o segundo no município. O atentado ocorreu na Rua Dr. Muricy, no bairro Costeira.

Segundo a Polícia Militar, quatro homens em duas motos se aproximaram do ônibus da linha São Francisco e mandaram descer o motorista, o cobrador e os dois passageiros que estavam no veículo. Eles jogaram gasolina no ônibus e atearam fogo. Ninguém ficou ferido. Os criminosos deixaram um bilhete com o motorista, no qual constava a frase "Abaixo a repressão na Casa de Custódia. Abuso de autoridade". Em abril, dois ônibus foram incendiados em Londrina, no Norte do estado, como represália a supostos maus tratos no Centro de Detenção e Resso­cialização (CDR) da cidade.

Investigação

A Polícia Civil em São José dos Pinhais vai usar as imagens registradas por câmeras da Guarda Municipal do município para tentar identificar os criminosos que atearam fogo no ônibus da linha São Francisco. O delegado Osmar Dechiche, responsável pela investigação, descartou qualquer ligação com outro atentado a ônibus que aconteceu na cidade no mês passado. No dia 6 de maio, o motorista Ricardo Scamila, 44 anos, teve cerca de 30% do corpo queimado por dois homens que estavam em uma moto e jogaram querosene no ônibus da linha Pedro Moro. Segundo a polícia, os dois homens atearam fogo no veículo depois de se desentenderem com o cobrador.

A principal pista do atentado de segunda-feira é o bilhete deixado pelos bandidos. Dechiche disse que não está descartada a possibilidade de a ordem para o atentado ter partido de dentro da carceragem da Casa de Custódia, uma unidade de segurança máxima destinada a presos provisórios. A Casa de Custódia fica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e funciona desde 2002.

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