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A informação de que os shoppings de Curitiba estão perdendo a tranqüilidade, conforme reportagem da Gazeta do Povo do último domingo, foi contestada pelo superintendente do Shopping Estação, Marco Aurélio Jardim Filho na segunda-feira. Apesar de casos de ações de grupos de jovens da periferia relatados na reportagem, Jardim Filho diz que "os shoppings continuam sim sendo ilhas de tranqüilidade, mas a cidade não".

Três casos referentes ao Estação foram relatados pela Gazeta de domingo: uma briga entre dois grupos de jovens armados de paus e pedras no feriado de Finados; um arrastão em frente ao shopping, em outubro; e o roubo do telefone celular de dentro da bolsa de uma médica veterinária, quando outro grupo de jovens impedia o acesso à entrada do shopping. Todos os casos foram relatados por pessoas que testemunharam as ações.

Jardim Filho afirma que o que há são casos isolados, que não poderiam ser configurados como situações de pânico. "São muito poucos casos em relação à freqüência de pessoas. Só no Estação são 900 mil pessoas por mês. Juntando os cinco maiores da cidade, não é exagero dizer que a população inteira de Curitiba passe pelos shoppings."

O superintendente considera que, no caso específico do Estação, o problema está no fato de haver uma das estações-tubo mais movimentadas da cidade logo em frente, além da região contar com discotecas. "No domingo, quando as discotecas fecham no fim da tarde, há encontros dos jovens na estação-tubo. Quando há turmas rivais, eles fazem ameaças, mas a PM sempre está presente", afirma.

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