Inibidores de apetite à base de sibutramina devem continuar no mercado, segundo entendimento da área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O parecer ainda será votado pela diretoria do órgão o que deve ocorrer na semana que vem , mas é improvável que a posição seja rejeitada, disse o diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano.
Em outubro de 2011, a agência decidiu tirar de circulação inibidores de apetite do grupo das anfetaminas e derivados (femproporex, mazindol e anfepramona). Ao mesmo tempo, manteve a venda da sibutramina sob regras mais rígidas por exemplo, impondo a assinatura de termos de responsabilidade por médicos e pacientes e obrigando a informação de efeitos adversos. A restrição foi baseada em estudos que apontaram risco de problemas cardíacos após o uso da droga.
Ontem, em audiência pública na Câmara, Barbano afirmou que a análise do último ano indica que houve suficiente controle do uso da sibutramina. A média de notificações de eventos adversos passou de duas por mês antes da medida para cinco mensais. Para Barbano, é um reflexo da maior atenção dos médicos.
Para o endocrinologista Walmir Coutinho, a manutenção da sibutramina no mercado é uma decisão acertada. "A retirada da sibutramina prejudicaria mais os pobres do que os ricos", diz.
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A função do equilíbrio fiscal
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