Nesta sexta-feira (22), o setor das Instituições Federais de Ensino (Ife) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) aprovou indicativo de greve em universidades federais, institutos e centros federais (Cefets) a partir do dia 15 de abril.
Uma nova rodada de assembleias deve ocorrer entre 26 de março e 09 de abril. Nas assembleias serão discutidos temas como: a deflagração da greve no dia 15 de abril; a criação dos comitês locais de mobilização; e a construção das pautas locais.
Outra reunião deverá ocorrer no dia 10 de abril, com tempo de 72 horas para informar governo e reitorias sobre a deflagração de greve no dia 15 de abril.
Segundo os sindicalistas, a greve é uma consequência da “falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo sobre as pautas centrais da categoria”.
De acordo com um comunicado do Andes-SN, a categoria reivindica “recomposição salarial, reestruturação da carreira, ‘revogaço’ de medidas que atacam docentes e a educação pública como o Novo Ensino Médio, a BNC Formação, a portaria 983/2020, entre outras”.
O sindicato também responsabiliza o governo Lula pela “precarização das condições de trabalho” dos docentes.
“Todo esse caldo, toda essa pauta que nós estamos construindo, e que faz parte dos embates diretos que resvalam nas nossas pautas de locais, veio à tona nas assembleias e a base disse: ‘é greve! É greve do setor da Educação. É greve para lutarmos pelas nossas pautas centrais nacionalmente, e também nos nossos locais de trabalho’. Por isso, é fundamental que esse mês de abril seja um mês de muita luta, de muita mobilização”, disse a 1ª vice-presidente da Regional Planalto do Andes-SN e da coordenação do Setor das Ifes, Helga Martins.
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