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O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Idosos, Arnaldo Gonçalves, indica alguns desafios ao governo para a Política Nacional do Idoso. O principal deles seria o de ensinar os outros a tratarem de forma diferenciada as pessoas de terceira idade. Ele aproveita as comemorações do Dia Nacional do Idoso, lembrado hoje (27) em algumas cidades, para afirmar que falta no Brasil uma cultura de valorização dos mais velhos. Há dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu oficialmente a data para 1º de outubro, quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa Idosa.

Quando a pessoa fica velha, a tendência da sociedade é deixá-la de lado. O preconceito contra o idoso é algo que precisa ser encarado. O idoso não pode ser visto como uma pessoa que atrapalha, mas sim como alguém que pode ajudar com experiência e vivência. As escolas precisam educar as crianças e jovens para mudar este quadro de desvalorização, defende. As pessoas precisam ter consciência de que um dia também ficarão velhas, completa.

Mas de um modo geral, na juventude, ninguém pensa nisso. O aposentado José Vasconcelos, de 66 anos, nem imaginava o futuro quando era jovem. Ele trabalha atualmente como vendedor ambulante pelas ruas de Brasília, para complementar a renda.

O salário mínimo não dá para pagar todas as contas. Por isso agora tenho que correr atrás de dinheiro. Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria me planejado melhor, teria estudado. Eu tive muitas oportunidades mas não aproveitei nenhuma delas. Quando a gente é novo a gente não pensa nas coisas, agora é tarde, lamenta.

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