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Em frente à sede do governo, policiais civis preparam acampamento | Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo
Em frente à sede do governo, policiais civis preparam acampamento| Foto: Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo

Policiais civis iniciaram, na tarde desta terça-feira (30), uma vigília em frente ao Palácio das Araucárias, sede do governo do estado, para reivindicar uma audiência com o governador Orlando Pessuti. O objetivo da categoria é que o governador encaminhe à Assembleia Legislativa, em caráter de urgência, o Anteprojeto do Novo Estatuto e da Modernização da Polícia Civil do Paraná.

A manifestação é liderada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). Diretores da entidade e representantes da categoria prometem acampar em frente ao palácio até serem atendidos por Pessuti. "Se o governador não nos receber até as 12 horas de sexta-feira (3), o Sinclapol vai convocar uma assembleia geral, para definirmos que ação vamos adotar", disse o presidente do sindicato André Gutierrez. A entidade não descarta possibilidade de greve ou de operação padrão.

Gutierrez apontou que a vigília foi a maneira encontrada pelo sindicato para que o governador se sensibilize a receber a categoria. Segundo o sindicato, o projeto de modernização da Polícia Civil encontra-se essencialmente pronto desde o ano passado, mas que a proposta teria sido engavetada por Pessuti. "Evidentemente que pode haver pontos discordantes. Mas a aprovação só depende de vontade política", apinou.

Principais pontos

Na avaliação do Sinclapol, a aprovação do projeto daria condições efetivas para que todas as delegacias do Paraná passassem a funcionar durante 24 horas por dia. Dentre os principais pontos da iniciativa, Gutierrez aponta o aumento do efetivo policial, a melhoria das condições de infraestrutura (incluindo instalações das cadeias) e reestruturação salarial.

"Queremos as delegacias abertas em tempo integral, mas, para isso, é preciso melhoras as condições", disse o presidente do Sinclapol. "Hoje, não temos efetivo suficiente para desenvolvermos nosso trabalho. Em função das cadeias superlotadas, muitos policiais estão atuando em desvio de função, deixando de sair para as ruas para atuar na guarda de presos", finalizou.

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