O Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) decidiu acabar com a vigília em frente ao Palácio das Araucárias e adotar uma nova estratégia para reivindicar o envio do anteprojeto do Novo Estatuto da Polícia Civil à Assembleia Legislativa do Paraná. A categoria já iniciou a produção de um documento que contará com vídeos e fotos para mostrar ao povo e autoridades paranaenses a situação das delegacias do estado.
O presidente do Sinclapol, André Gutierrez, reclama que a categoria está tentando, já há algum tempo, agendar uma reunião com o governador Orlando Pessuti (PMDB). "Não queremos mais falar com assessores de governo, secretários ou com o Nelson Justus, queremos nos encontrar com o Pessuti, porque esta foi uma promessa da gestão dele", diz Gutierrez. Como o governador está no México em viagem oficial, o sindicato suspendeu temporariamente a vigília que durou dois dias.
Segundo o presidente da entidade, um documento com imagens das delegacias paranaenses será distribuído para deputados, secretário de segurança, governador e canais de imprensa "para que as pessoas vejam que, ao contrário do que é anunciado, a situação da segurança pública no Paraná não está em ordem". Se nada for feito, a categoria não descarta o início de uma greve.
O Sinclapol reclama que o projeto de modernização da Polícia Civil do Paraná está pronto, mas foi engavetado pelo governador. Procurada pela reportagem da Gazeta do Povo nesta quarta-feira (1º), a assessoria de comunicação do governo do estado não se manifestou sobre o caso.
Principais pontos
Na avaliação do Sinclapol, a aprovação do projeto daria condições efetivas para que todas as delegacias do Paraná passassem a funcionar durante 24 horas por dia. Dentre os principais pontos da iniciativa, Gutierrez aponta o aumento do efetivo policial, a melhoria das condições de infraestrutura (incluindo instalações das cadeias) e reestruturação salarial.
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