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O sindicato que representa os educadores do Paraná (APP-Sindicato) enviou ofício ao governo estadual para que as reuniões com a categoria sejam retomadas. Com o fim da greve de quase um mês dos professores e o retorno às aulas, quinta-feira passada, a ideia dos sindicalistas é reorganizar a agenda de reuniões mensais que mantinha com a pasta da Educação. Desde o fim da greve, houve uma única reunião entre sindicato e governo, para tratar especificamente do calendário escolar.

“A pauta da próxima reunião é quase a mesma de antes da greve”, resume Marlei Fernandes, secretária de Finanças da APP-Sindicato. Ela antecipa, contudo, que outras questões podem ser colocadas pelo sindicato. “Queremos discutir um novo porte de escola, que não leve em consideração só o número de alunos, mas também outros aspectos, como a região onde está instalada a escola”, explica.

O tal “porte de escola”, estabelecido a partir do número de matrículas, define o número de professores e funcionários necessários para atender o local. No próximo dia 24, a Secretaria de Educação (Seed) espera ter fechado a lista de matrículas de todas as escolas estaduais. Até lá, tanto a Seed quanto a APP reconhecem que algumas escolas podem enfrentar problemas de falta de professores e funcionários.

“Considerando que ao longo do primeiro mês de aulas algumas escolas ainda recebem pedidos de matrículas, a Seed esclarece que podem surgir situações específicas nesse período de adequações, mas que serão resolvidas conforme os encaminhamentos exigidos”, comunicou a Seed.

Estrutura

O retorno das aulas na semana passada foi marcado também por problemas na estrutura física das escolas. Somente em Curitiba, a Gazeta do Povo registrou dois colégios que são obrigados a tirar os alunos de sala de aula por causa de buracos no telhado, por onde entra a água da chuva. Os casos foram registrados nos colégios estaduais Ernani Vidal, no São Lourenço, e Segismundo Falarz, no Hauer.

A assessoria de imprensa da Seed informou ontem que os problemas não tinham sido comunicados oficialmente à pasta pela direção das escolas. Também informou que, nos dois casos, técnicos da secretaria já estão elaborando orçamentos para contratar os serviços de conserto.

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