São Paulo A manutenção do veto presidencial à Emenda 3 será a principal pauta de todas as centrais sindicais neste 1.º de Maio, Dia do Trabalho. Vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Emenda 3 transferia para o Poder Judiciário a definição de vínculo empregatício, beneficiando profissionais liberais que atuam como pessoas jurídicas e as empresas que utilizam seus serviços, em substituição ao contrato de trabalho pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
A festa da CUT de São Paulo, no cruzamento da São João com a Ipiranga, unirá o ato político à discussão sobre desenvolvimento econômico com distribuição de renda, valorização do trabalho e defesa do meio ambiente. "Nós vamos discutir o tema de uma forma leve e descontraída. A CUT apóia a iniciativa do governo de implantar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas o país precisa crescer com distribuição de renda e temos que explicar isso para os trabalhadores", afirmou o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula Oliveira.
O sindicalista reforçou a importância da discussão da Emenda 3. "A maioria das pessoas não sabe o que é Emenda 3 e o assunto só está sendo repercutido por causa da mídia. Elas precisam entender que a emenda traz um risco muito grande de precarização ao trabalho", alertou.
O presidente da Força Sindical, o deputado federal pelo PDT Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, explica o teor das outras manifestações da central. "Não podemos esquecer da regulamentação do trabalho aos domingos, a terceirização e os sindicatos dos aposentados", citou.
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