Membros da categoria fizeram um ato simbólico para marcar a posição na manhã desta segunda-feira| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Sindicatos dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) é contra projeto que pode acabar com a profissão de cobrador
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Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba realizaram, na manhã desta segunda-feira (18), um protesto contra o projeto de lei em tramitação que pretende acabar com a cobrança das passagens em dinheiro no transporte coletivo da capital. O ato não chegou a prejudicar o trânsito na região, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

O ato ocorreu em frente à Câmara Municipal e contou com a presença de cerca de 200 trabalhadores. Os manifestantes realizaram um abraço simbólico na Casa. A categoria também distribuiu currículos fictícios de cobradores aos vereadores da Câmara.

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O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) considera o projeto de lei, de autoria dos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Paulo Rink (PPS), ‘irresponsável’. "Nós vemos em outras cidades em que foi retirado o cobrador e não houve redução da tarifa. O que aumentou foi o lucro das empresas", afirmou o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira. Durante assembleia realizada antes da manifestação, os trabalhadores decidiram não promover paralisações.

Projetos de lei em tramitação

Além do projeto que prevê a ampliação gradativa do uso exclusivo do cartão-transporte no transporte coletivo, há outro projeto envolvendo o pagamento da tarifa em tramitação na Câmara. O projeto de autoria dos vereadores Chicarelli (PSDC) e Rogério Campos (PSC) restringe o uso exclusivo do cartão transporte a micro-ônibus.

Prefeitura de Curitiba

A Urbs já informou, por meio da assessoria de imprensa, que não comenta projetos em tramitação no Legislativo. O órgão informou que existe um estudo para incentivar o uso do cartão-transporte para reduzir o volume de dinheiro circulando no sistema, mas que isso não inclui a exclusividade de pagamento com o documento.

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