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Grande parte dos sites do governo ficou quase dois dias fora do ar. As páginas foram retiradas pela Companhia de Informática do Paraná, por determinação da Justiça Eleitoral, que proibiu a propaganda institucional nos sites do governo durante o período eleitoral.

O site principal do governo (www.pr.gov.br) ainda está fora do ar. Mas páginas específicas, como do Detran (www.detran.pr.gov.br) e da Secretaria da Fazenda (www.fazenda.pr.gov.br) já foram reformuladas e estão disponíveis. A assessoria de imprensa do governo informou, ontem no início da noite, que 90% dos serviços já estariam funcionando. O portal do governo do estado registra uma média de 200 milhões de acessos por mês. Alguns serviços importantes que deixaram de ser prestados foram o controle do atracamento de navios e da descarga de caminhões nos portos de Antonina e Paranaguá e a marcação de leitos de UTI. Esses serviços já foram normalizados, segundo o governo.

Briga por e-mails

Com o site de sua agência de notícias bloqueado por ordem judicial, o governo do estado começou a enviar reportagens por e-mail. Além de driblar a restrição imposta pela Justiça Eleitoral, a iniciativa fez com que começasse uma batalha eletrônica com as campanhas de outros candidatos.

Na quarta-feira, por exemplo, a mensagem com as matérias oficialescas trazia entre seus destaques um texto em que eram narrados os elogios feitos por chilenos à eficiência do Porto de Paranaguá. No mesmo dia, um e-mail encaminhado por membros da campanha de Osmar Dias trazia a reclamação de um operador portuário, a Cargonave. Um funcionário da empresa dizia estar indignado com a lentidão para o embarque de um navio no corredor de exportação – problema provocado pela falta de pás carregadeiras em Paranaguá. O e-mail, aliás, tinha como destino a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e entidades ligadas ao setor exportador.

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