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Sob gritos de "assassina", Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, deixou a cadeia pública de Franca (400 km de São Paulo) no final da tarde de hoje (11).

Ela saiu em um carro descaracterizado da polícia, acompanhado por um outro veículo caracterizado e com luminosos acesos. As pessoas que aguardavam a saída bateram com as mãos no carro.

A libertação dela ocorreu após liminar concedida pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) do pedido de habeas corpus feito pelo advogado Ângelo Carbone, que não representa oficialmente Natália.

Ele, que disse acreditar na inocência da mãe de Joaquim, afirmou que teve uma audiência com o desembargador Péricles Piza e apresentou as suas argumentações para soltá-la.

Natália estava presa desde o dia 10 de novembro quando o corpo do menino foi encontrado no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo). Ela e o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, são investigados pela polícia pela morte da criança.

Longo, padrasto do menino, é apontado pela polícia e pelo Ministério Público o principal suspeito. Ele continua preso temporariamente na Delegacia Seccional de Barretos.

O advogado Cássio Alberto Gomes Ferreira, que representa Natália, afirmou que ela será levada pelos pais para uma casa fora de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde ela morava, e também fora de São Joaquim da Barra (382 km de São Paulo), sua cidade natal.

O destino não foi divulgado, mas ele disse que Natália ficará à disposição do delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelas investigações.

A prisão de Natália havia sido prorrogada na segunda-feira pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão. O pedido foi feito pela polícia para concluir as investigações.

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