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O TJ (Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar ao pedido de habeas corpus a Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, cujo corpo foi encontrado no rio Pardo em Barretos (423 km de São Paulo) no dia 10 de novembro.Desde então, Natália está presa temporariamente na cadeia pública feminina de Franca (400 km de São Paulo).

O desembargador Pericles Piza atendeu a um pedido feito pelo advogado Ângelo Carbone, que não atua no caso. Segundo Carbone, ele se reuniu com o desembargador na última quinta-feira.

Na decisão, o desembargador afirmou não há nada de concreto que aponte para a manutenção de Natália na prisão e que ela, solta, não prejudicaria as investigações.Ontem, a juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais, prorrogou a prisão temporária de Natália e o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, por mais 30 dias.

Ainda de acordo com Piza, Natália não tem antecedentes criminais e ainda precisa cuidar de um outro filho, de quatro meses de idade, fruto de seu relacionamento com Longo.

O promotor Marcus Tulio Alves Nicolino afirmou que a soltura de Natália não irá interferir nas investigações.

No entanto ela pode ser presa preventivamente caso seja denunciada pela Promotoria, no final das investigações. Para o promotor, ela deverá ser indiciada por omissão.

"Respeito a decisão da Justiça, mas essa soltura não quer dizer que ela não seja responsável pela morte do menino", afirmou.O advogado Cássio Alberto Gomes Ferreira, que defende Natália, não falou com a reportagem.

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