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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

A Companhia Paranaense de Celulose e Papel do Paraná (Cocelpa) está com sua produção paralisada desde terça-feira devido a uma determinação da superintendência estadual do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No último dia 24 de outubro, a empresa foi autuada e multada pelo órgão em cerca de R$ 4 milhões.

De acordo com o superintendente estadual do Ibama, Hélio Sydol, a Cocelpa causou poluição por emissões atmosféticas e pelo lançamento de efluentes líquidos, não entregou ao órgão um relatório de atividades, trabalhou sem licença e destruiu a vegetação em uma área de preservação ambiental permanente.

O Ibama determinou à empresa que suspendesse as atividades até sexta-feira passada. Em vistoria realizada na terça-feira, entretanto, o Instituto constatou que a decisão não vinha sendo obedecida. Só então, a produção foi paralisada. A Cocelpa informa que recorreu da decisão e já apresentou sua defesa administrativa. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) está sendo discutido pelas duas partes. "Estamos elaborando esse termo, mas ele não foi assinado", explica Sydol.

Segundo o superintendente, a retomada das atividades implicaria em desobediência civil. A Cocelpa espera que, com o TAC, a multa seja suspensa e seja dado um prazo para as adequações, com o que a companhia poderia retomar a produção. Em nota, a empresa afirma que não gera mais nenhum resíduo poluente. Segundo a assessoria da empresa, a Cocelpa já investiu cerca de R$ 20 milhões em melhorias ambientais e deve investir mais R$ 3 milhões até o fim do ano. "A Cocelpa trata e filtra gases e líquidos que possam ser nocivos ao meio ambiente. Utiliza o precipitador e o forno de cal para filtrar e diminuir a emissão de odores. A água captada do Rio Barigui é devolvida totalmente tratada", diz a nota.

O único problema reconhecido pela empresa é o mau-cheiro expelido pelas chaminés. A companhia afirma que em 30 dias deve instalatar filtros para eliminar o forte odor. A Cocelpa é uma das principais fabricantes de papel kraft no Brasil. A unidade em Araucária emprega cerca de 300 funcionários.

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