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Moradores de Campo Largo ainda consertam telhados na cidade | Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Moradores de Campo Largo ainda consertam telhados na cidade| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo

2 mil seguem sem luz

Cerca de 70 horas depois do temporal de sexta, cerca de duas mil residências seguem sem energia elétrica na RMC. Segundo a Copel, 160 deles são em Curitiba, quantia considerada residual. As cidades de Cerro Azul, Piraquara e Colombo concentram a maior das residências sem abastecimento. Ao todo, 44 mil casas chegaram a ficar sem luz elétrica neste domingo (19).

  • Estragos causados pelo granizo são visíveis até mesmo em placas de sinalização
  • Donativos a afetados da chuva foram reunidos em ginásio para a distribuição
  • Prédio novo do Hospital Nossa Senhora do Rocio, para onde pacientes que estavam em sede antiga, cujo teto caiu, tiveram que ser levados na sexta-feira
  • Telhados de casas em Campo Largo ficaram destruídos onde chuva foi mais forte
  • Prédios destelhados e danos na frota de veículos do município foram os principais problemas
  • A quantidade de desalojados (que precisam ir a casa de amigos ou conhecidos) na cidade chegou a 100, e de desabrigados (que precisaram procurar abrigos públicos) chegou a 45
  • O valor dos estragos causados a prédios e demais patrimônios da administração municipal já chegou a R$ 12 milhões
  • Cidade ficou cheio de coisas estragadas pela chuva amontoadas após tormenta que atingiu Campo Largo
  • Os temporais que atingiram Campo Largo ainda causam problemas no abastecimento de água e luz da cidade
  • A situação crítica também levou as secretarias municipal e estadual de educação a suspenderem as aulas durante três dias em 14 instituições públicas de ensino

Três dias após as fortes chuvas que atingiram o Paraná na última sexta-feira (17) e que continuaram no fim de semana, subiu de oito para 13 o número de cidades que registraram estragos, segundo levantamento da Defesa Civil do Paraná divulgada no fim da tarde desta segunda-feira (20). Almirante Tamandaré, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Mercedes e Palmas passaram a integrar a lista, que já contava com Curitiba, Campo Magro, Piraquara, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Renascença, Terra Boa e Campo Largo, sendo a última a que está em pior situação.

Veja fotos dos moradores afetados pela chuva em Campo Largo

Dentre os novos registros, a situação mais grave ocorreu em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, onde quatro pessoas ficaram feridas. Outras duas mil tiveram estragos em suas residências, sendo que 1,5 mil chegaram a ficar desalojadas, quando se abrigam em casas de amigos e parentes, e 500 tiveram danos na residência.

Francisco Beltrão, no Sudoeste do estado, registrou nove casas danificadas e 45 pessoas afetadas com as chuvas. Moradores da cidade sofreram com enchentes em setembro, quando 40 famílias ficaram desabrigadas e tiveram que ser levadas a abrigos públicos, e outras 70 foram desalojadas.

Em todo o estado, o número de pessoas atingidas chegou a 112.745, sendo que 1.645 famílias ficaram desalojadas e 45 desabrigadas. Todas já estão de volta a suas casas. Na capital, um homem morreu afogado após o rio ao lado da casa dele, na Rua Luiz Machuca, no Alto Boqueirão, ter transbordado.

Campo Largo

A situação segue greve em Campo Largo, que declarou estado de emergência durante a tarde de segunda-feira.

O abastecimento de água e energia ainda não foi normalizado na cidade, que registrou 110 mil atingidos pelas chuvas. A Prefeitura estima R$ 12 milhões em danos, entre prédios destelhados e veículos danificados. Uma força-tarefa foi montada para distribuir lonas, alimentos, telhas e colchões para a população.

A chuva de granizo foi um dos fatores que pesou para o tamanho do estrago na cidade. O fenômeno também foi registrado em São José dos Pinhais, onde dez ficaram desalojados, Campo Magro e Almirante Tamandaré, na RMC; além de Renascença, no Sudoeste e Honório Serpa, no Centro-Sul do estado.

Chuva em Campo Largo muda rotina de moradores

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