2 mil seguem sem luz
Cerca de 70 horas depois do temporal de sexta, cerca de duas mil residências seguem sem energia elétrica na RMC. Segundo a Copel, 160 deles são em Curitiba, quantia considerada residual. As cidades de Cerro Azul, Piraquara e Colombo concentram a maior das residências sem abastecimento. Ao todo, 44 mil casas chegaram a ficar sem luz elétrica neste domingo (19).
Três dias após as fortes chuvas que atingiram o Paraná na última sexta-feira (17) e que continuaram no fim de semana, subiu de oito para 13 o número de cidades que registraram estragos, segundo levantamento da Defesa Civil do Paraná divulgada no fim da tarde desta segunda-feira (20). Almirante Tamandaré, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Mercedes e Palmas passaram a integrar a lista, que já contava com Curitiba, Campo Magro, Piraquara, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Renascença, Terra Boa e Campo Largo, sendo a última a que está em pior situação.
Veja fotos dos moradores afetados pela chuva em Campo Largo
Dentre os novos registros, a situação mais grave ocorreu em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, onde quatro pessoas ficaram feridas. Outras duas mil tiveram estragos em suas residências, sendo que 1,5 mil chegaram a ficar desalojadas, quando se abrigam em casas de amigos e parentes, e 500 tiveram danos na residência.
Francisco Beltrão, no Sudoeste do estado, registrou nove casas danificadas e 45 pessoas afetadas com as chuvas. Moradores da cidade sofreram com enchentes em setembro, quando 40 famílias ficaram desabrigadas e tiveram que ser levadas a abrigos públicos, e outras 70 foram desalojadas.
Em todo o estado, o número de pessoas atingidas chegou a 112.745, sendo que 1.645 famílias ficaram desalojadas e 45 desabrigadas. Todas já estão de volta a suas casas. Na capital, um homem morreu afogado após o rio ao lado da casa dele, na Rua Luiz Machuca, no Alto Boqueirão, ter transbordado.
Campo Largo
A situação segue greve em Campo Largo, que declarou estado de emergência durante a tarde de segunda-feira.
O abastecimento de água e energia ainda não foi normalizado na cidade, que registrou 110 mil atingidos pelas chuvas. A Prefeitura estima R$ 12 milhões em danos, entre prédios destelhados e veículos danificados. Uma força-tarefa foi montada para distribuir lonas, alimentos, telhas e colchões para a população.
A chuva de granizo foi um dos fatores que pesou para o tamanho do estrago na cidade. O fenômeno também foi registrado em São José dos Pinhais, onde dez ficaram desalojados, Campo Magro e Almirante Tamandaré, na RMC; além de Renascença, no Sudoeste e Honório Serpa, no Centro-Sul do estado.
Chuva em Campo Largo muda rotina de moradores
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Deixe sua opinião