SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os índices de armazenamento de água dos principais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo tiveram alta neste domingo (8).

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De acordo com a Sabesp, o maior aumento foi registrado no sistema Guarapiranga, que nesta manhã operava com 67,7% de sua capacidade preenchida - uma diferença de 3,5 pontos percentuais em relação ao volume anotado na manhã de sábado (64,2%). A região recebeu 39,6 mm de chuva neste período, informa a companhia de saneamento.

Em segundo lugar, o sistema Alto Cotia viu aumentar seu nível de água represada em 2,9 pontos percentuais, chegando a 44,8%.

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De sábado para este domingo, choveu 25,7 mm sobre a região do Cantareira. O sistema, que abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista, amanheceu com 12,3% de seu total ocupado por água - um acréscimo de 0,4 ponto percentual em relação ao balanço do sábado, quando, após cinco dias de estabilidade, o complexo de represas voltou a ter alta atingindo 11,9%.

Essa quantidade já inclui a segunda cota do chamado volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).

O Alto Tietê, que chega a 4,5 milhões de habitantes na região leste da capital paulista e Grande São Paulo, também conta com a adição do volume morto. Neste sábado o sistema chegou a 19,1% de sua capacidade.

BOMBEAMENTO

A Sabesp ainda faz bombardeamento de nuvens atualmente para tentar induzir chuvas na região das represas, mas com um método diferente do adotado nos anos 60.

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Em vez de gelo seco, a nova técnica é com gotículas de água. A estatal mantém contrato de R$ 4,48 milhões com a empresa Modclima para a semeadura de nuvens na região dos sistemas Cantareira e Alto Tietê. Os últimos voos foram feitos em fevereiro.