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A sociedade civil deve participar em peso e de forma ativa nos dois eventos da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontecem em Curitiba, no mês de março. A intenção é influenciar positivamente as decisões que serão tomadas na Reunião de Partes do Protocolo de Cartagena (MOP-3), programado para o período de 17 a 31 de março, e na Conferência de Partes da Convenção de Biodiversidade (COP-8), que será de 20 a 31 de março. Os dois eventos reunirão representantes de diversos países que devem discutir a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O público estimado para os dois eventos é de 8 mil pessoas.

Com quase um mês de antecedência das conferências, representantes de cerca de 30 ONG’s (Organizações Não Governamentais) se reuniram essa semana, em Curitiba, para discutir exatamente a participação dos movimentos sociais na convenção, assim como as melhores formas de aproveitar a oportunidade de ter um evento deste porte no país. "Buscamos fazer alianças, formar uma frente com várias instituições, para criar um consenso político e ganharmos mais peso no processo", diz a assessora da ONG Terra de Direitos, Camila Moreno.

Participação

De acordo com o comitê local de organização, é difícil apurar o número de ONG’s que devem participar, mesmo porque ocorrerão eventos associados e paralelos oficiais e não-oficias. Mas o total não deve ser inferior a 200 organizações participantes.

A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) tem grandes expectativas. "Como é um evento mundial é uma grande oportunidade de conhecer outras instituições e pessoas que trabalham com isso, além de podermos mostrar o trabalho da SPVS", explica a diretora técnica da SPVS, Sueli Ota.

O Greenpeace, entidade de defesa ambiental, é um dos confirmados. Com uma participação historicamente forte nestas reuniões, principalmente no COP, tem objetivos bem claros para as conferências. "Esperamos uma discussão séria sobre a redução da perda da biodiversidade e também uma discussão sobre o melhoramento dos mecanismo da própria convenção", afirma o coordenador operacional do Greenpeace, Marcelo Marquesine.

A voluntária do Greenpeace Verônica Rameck, de 20 anos, do Rio de Janeiro, está ansiosa frente à possibilidade de participação na conferência. Ela faz parte do programa "Jovens pela floresta" que já existe em outros locais pelo mundo, mas será realizado pela primeira vez no Brasil. "Estou muito feliz, faremos tudo que estiver ao nosso alcance. Espero que nós consigamos expor nossas idéias", declara.

Serviço: Outras informações podem ser obtidas pelo site www.cop8mop3.com.br e www.biodiv.org. As inscrições para os eventos paralelos ainda podem ser feitas.

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