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Foi presa no final da tarde de terça-feira (26), a mulher acusada de mandar matar a nora grávida de seis meses em outubro de 2010. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), Maria Rosa Nascimento de Oliveira, de 48 anos, contratou um homem para assassinar a nora, Thais Juliane Walter, que na época tinha 21 anos.

Maria Rosa foi presa em casa e, inicialmente, negou o delito. Depois, em depoimento na delegacia, admitiu que mandou matar Thais, mas não revelou quem foi que contratou para realizar o crime.

Thais começou a namorar com o filho de Maria Rosa quando tinha 18 anos e ele 15. Ela já tinha uma filha, de um relacionamento anterior, e depois o casal teve outro filho, um menino. Quando Thais morreu, os dois tinham sete e quatro anos, respectivamente. Sogra e nora moravam na mesma casa e não tinham um bom relacionamento.

Segundo testemunhas, apontadas pelos familiares de Thais para tentar solucionar o caso, a suspeita chegou a contratar uma "mãe-de-santo" para tentar acabar com o relacionamento do filho e da nora, sem sucesso.

Maria Rosa, então, teria contratado um pistoleiro para matar a nora. "As brigas eram basicamente por desleixo da vítima com as crianças: a suspeita reclamava que ela não ajudava em casa, coisas de família", disse o delegado-adjunto da Delegacia de Homicídios, Cristiano Quintas.

De acordo com as investigações, Thais foi morta com um tiro na cabeça logo após deixar um dos filhos em uma creche, no bairro Tatuquara. Ela estava grávida, de seis meses, do filho de Maria Rosa. A criança também não resistiu.

A prisão foi efetuada quase dois anos depois do crime, segundo o delegado, porque só agora um homem, que teria sido procurado por Maria Rosa para matar Thais, foi ouvido pela DH. "Como ele não aceitou, ela procurou outro, que cometeu o assassinato", disse Quintas.

Segundo o delegado, Maria Rosa será ouvida novamente para esclarecer alguns pontos do caso. "Inicialmente ela disse que o matador ligou depois do crime para confirmar que Thais estava morta, depois negou. Também disse que havia pago R$ 2 mil para ele, pela morte, mas depois disse que ele fez por consideração a ela", disse.

O pistoleiro já foi identificado pela polícia, mas ainda não foi capturado. A suspeita foi detida, está no Centro de Triagem e responderá por homicídio qualificado.

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