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O Exército em Cascavel investiga o que teria ocorrido com um soldado que abordou um motorista e roubou o carro dele na noite de segunda-feira (8). O militar do 33º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) abandonou o posto para cometer o crime, a duas quadras do local.

O caso ocorreu por volta das 23 horas no cruzamento das ruas Cuiabá com Alexandre de Gusmão, no Bairro Maria Luiza. Segundo o comandante de policiamento da unidade da Polícia Militar, subtenente Olvando de Oliveira Branco, dois bombeiros militares que passavam pela rua viram a abordagem e acionaram a PM. "Inicialmente, eles pensaram que se tratava de uma operação do Exército, mas logo estranharam porque o motorista foi deixado no meio da rua e o militar saiu com o veículo. Eles então levaram o civil até o quartel onde buscaram esclarecimentos", conta.

De acordo com o subtenente, os bombeiros foram informados no quartel do Exército que não havia operação sendo realizada e decidiram chamar a Polícia Militar. "Encaminhamos viaturas ao local e, enquanto fazíamos diligências tentando descobrir o que tinha acontecido, todos foram surpreendidos por um veículo que chegou ao local em alta velocidade fazendo manobras bruscas. Tratava-se do carro que havia sido roubado", revela.

Ainda de acordo com Branco, o soldado desceu do automóvel e tentou pegar a arma, um fuzil das Forças Armadas, mas foi rendido pelos policiais, preso e entregue ao Exército. "Como ele estava em serviço, fardado e portando a arma das Forças Armadas, caracteriza-se crime militar", explica.

Por meio de nota, o oficial de Comunicação Social do 33º BIMtz, capitão Renato de Barros Figueiredo, apenas informou que o recruta saiu do quartel sem autorização, por volta das 22h30, onde estava de serviço, levando um fuzil com dois carregadores e munição. "O plano de defesa foi acionado em seguida e pouco depois o soldado retornou ao batalhão, onde lhe foi dado voz de prisão e lavrado o auto de prisão em flagrante. O fuzil e os carregadores com a munição foram recuperados no momento da prisão", diz a nota.

O documento não revela quais providências estão sendo tomadas nem os dados do recruta.

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