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Pelo menos 5.851 raios caíram em todo estado de São Paulo apenas nesta terça-feira (28). Já o número de mortos por causa de descargas elétricas, em 2010, chega a oito. As informações foram dadas nesta quarta-feita (29) pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Um homem de 42 anos morreu quando estava ao telefone e recebeu uma descarga elétrica, em Suzanópolis, no interior de São Paulo, nesta segunda-feira (27). Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.

A forte chuva que atingiu algumas cidades do interior nesta terça causou estragos. Em Presidente Epitácio, a 645 km da capital paulista, as ruas ficaram alagadas. Um motorista ficou preso na enchente. Também houve chuva de granizo. O temporal durou apenas dez minutos, mas foi suficiente para derrubar arvores e destelhar casas.

Em Presidente Prudente, a 558 km de São Paulo, uma creche ficou alagada e as crianças tiveram que voltar para casa. A chuva em Tanabi, a 478 km da capital paulista, derrubou parte do teto da Justiça do Trabalho e 26 audiências foram canceladas. Em Mirandópolis, a 594 km de São Paulo, a chuva e o vento dificultaram o transito na Rodovia Marechal Rondon. Dezenas de árvores caíram na pista e os motoristas tiveram que redobrar a atenção para evitar acidentes.

O Brasil é o país com a maior incidência de raios do mundo. Entre 2000 e 2009, 1.321 pessoas morreram atingidas por raios no país e a média é de 132 mortes por ano. O Sudeste foi a região onde mais pessoas morreram neste período (29%), seguido pelo Centro-Oeste (19%), Norte (17%), Nordeste (18%) e Sul (17%). A maior parte das mortes ocorre na zona rural com 61%, contra 26% na zona urbana, 8% no litoral e 5% em rodovias. Segundo o Elat, a quantidade aumenta com o período chuvoso, entre a primavera e o verão, ou seja, de setembro a fevereiro.

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