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Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) assegurou ontem a dois ex-integrantes da campanha do presidente Lula o direito de não responderem a perguntas hoje no depoimento à CPI dos Sanguessugas. Eles estão desobrigados de assinar o termo de compromisso de verdade exigido de testemunhas.

Jorge Lorenzetti e Gedimar Passos são peças centrais no episódio da tentativa de compra, por R$ 1,7 milhão, de um dossiê antitucano. Os dois entraram com habeas corpus no STF justamente para não serem presos, poderem ficar calados para evitar a auto-incriminação, não serem obrigados a assinar o termo e poderem ser assistidos por advogado.

O ministro Carlos Ayres Britto negou salvo-conduto por julgar que CPI terá de respeitar os direitos deles, mas citou expressamente os direitos de ficar calado, não assinar o termo de compromisso, ser orientado por advogado e não receber tratamento humilhante.

Lorenzetti, ex-coordenador do setor de inteligência da campanha de Lula, é apontado pela PF como mentor da trama.Gedimar, que trabalhava subordinado a Lorenzetti, e Valdebran, então filiado ao PT, foram presos em 15 de setembro com o R$ 1,7 milhão que seria usado para a compra de documentos e informações contra o hoje governador eleito José Serra.

À PF, Lorenzetti disse que enviou Gedimar e um outro implicado no caso, o ex-diretor do BB Expedito Veloso, a Cuiabá para avaliar uma documentação que a família Vedoin afirmava ter contra políticos do PSDB.

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