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São Paulo – O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o pedido de hábeas-corpus do empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas, em São Paulo. Maroni está detido desde o dia 14 de agosto, na capital paulista, após ter sua prisão preventiva decretada pela 5.ª Vara Criminal, sob acusação de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas. O arquivamento do habeas-corpus foi determinado pelo relator do caso, o ministro Carlos Ayres Britto.

O dono do Bahamas teve negados idênticos pedidos de liminar para suspensão da prisão preventiva no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contra esta última decisão, a defesa impetrou a ação no STF, agora negada.

Preso político

O advogado de Maroni, Daniel Majzoub, disse ontem que o empresário tenta asilo político em pelo menos oito países – Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Uruguai. "Eles (os países) receberam positivamente e pediram para aguardar o pronunciamento da ONU", disse Majzoub. De acordo com o advogado, todo pedido de asilo político tem de ser analisado e aprovado pelas Nações Unidas.

Majzoub explicou que o empresário se considera um preso político por acredita estar sendo perseguido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. "Desde que está preso, ele ainda não foi interrogado. Além disso, a prisão preventiva dele é descabida. Ele não apresenta risco e em nenhum momento quis fugir. Ele se dispõe a entregar o passaporte se preciso", garantiu.

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