O subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira, fez disparos de arma de fogo na manhã de hoje para dispersar integrantes do MST que haviam invadido o prédio da secretaria em Salvador. O protesto cobrava agilidade nas investigações sobre o assassinato, em abril deste ano, de um dirigente do MST na zona rural de Iguaí (sudoeste da Bahia).
Ninguém ficou ferido durante a confusão. Segundo a secretaria, cerca de 500 sem-terra invadiram o prédio "armados com foices, facões, machados, enxadas e paus"."Eles já ocupavam o térreo e pretendiam subir às escadas para ter acesso aos outros pavimentos quando foram impedidos por um disparo de advertência. A ação fez os manifestantes recuarem e garantiu a integridade dos servidores que já tinham chegado ao trabalho e das instalações do prédio", diz trecho da nota divulgada pela pasta do governo Jaques Wagner (PT).
De acordo com a secretaria, a invasão ocorreu sem que os sem-terra tivessem tentado agendar uma audiência com o secretário para tratar do caso.
Ainda segundo o governo baiano, após os manifestantes ultrapassarem as catracas no térreo do prédio, policiais tentaram acalmá-los, mas o grupo insistiu em subir até as salas da secretaria. Neste momento, o subsecretário, que estava no primeiro andar, atirou contra uma porta de vidro para tentar conter a invasão.
Os disparos, segundo a pasta, foram "a medida mais rápida e mais adequada para aquele momento", uma vez que era horário da troca de guarda e não havia muitos seguranças no local.
A Folhapress não obteve contato com o MST na Bahia até a publicação desta reportagem.
-
Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério
-
Profissionais liberais de 18 áreas terão direito a alíquota reduzida em novos impostos
-
Proposta do governo para simplificar impostos tem 499 artigos; confira a íntegra
-
Indecisão na escolha de vice de Ricardo Nunes pode ser estratégia do prefeito de São Paulo
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Deixe sua opinião