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Duas pessoas morreram contaminadas pela superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) em um hospital de Montes Claros (MG).

As mortes de um idoso e de uma mulher ocorreram durante a primeira quinzena de janeiro, mas foram confirmadas e divulgadas na quinta pelo Hospital Aroldo Tourinho.

Outras nove pessoas foram infectadas e seguem em tratamento, sendo que em sete delas a bactéria não se desenvolveu. Os pacientes estão em área de isolamento no hospital por tempo indeterminado.

Durante a manhã de hoje, o Comitê de Controle de Infecção Hospitalar se reuniu junto a membros da Vigilância Sanitária do Estado e do Município para estabelecer ações a serem tomadas.

A primeira medida definida é o desenvolvimento de campanha educativa, para tranquilizar a comunidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a KPC só sobrevive em ambiente hospitalar e se desenvolve apenas em pessoas com baixa imunidade.

Por isso, diz a prefeitura, não há motivo para a população se alarmar.Prevenção

O contágio da KPC não se dá pelo ar, mas por contato direto, tornando fundamental o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas, gorros e máscaras entre profissionais da saúde. A higienização adequada das mãos é recomendada ainda tanto para os profissionais quanto para a população.

O Hospital Aroldo Tourinho informou que a detecção da KPC confirma que o sistema de controle imunológico da instituição é eficiente.

Estudo da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu, interior de SP, mostrou que a incidência de algumas infecções hospitalares, como as causadas pela KPC, aumenta até 57% no verão.

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