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Elton John participou do Viajazz Music Festival, em Madri, no início de julho | Sergio Perez-Reuters/Gazeta do Povo
Elton John participou do Viajazz Music Festival, em Madri, no início de julho| Foto: Sergio Perez-Reuters/Gazeta do Povo

O investigador e superintendente da Delegacia de Almirante Tamandaré (região metropolitana de Curitiba), Gilberto Maciel de Paula, foi preso no fim da tarde de quinta-feira (2) acusado de concussão – extorsão realizada por funcionário público. O investigador foi detido no pátio da delegacia e encaminhado à carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba. O secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, determinou a troca do delegado da cidade. Quem assume o cargo no lugar de Juliano Fonseca a partir de segunda-feira é delegado Jairo Amodio Estorilio, que era adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos. O motivo seria a fuga de 14 presos da delegacia na madrugada de quinta-feira. A secretaria não informou o destino de Fonseca e nem o substituto de Estorilio na Furtos e Roubos.

Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, um preso que trabalha na cozinha da delegacia - autorizado pela justiça local – teria pedido R$ 200 para isolar, por proteção, um outro detento dos demais. No entanto, antes de ir à delegacia e entregar o dinheiro, a vítima procurou na última terça-feira o Ministério Público para denunciar o caso.

O MP então acionou a Corregedoria, que imediatamente encaminhou um delegado e dois policiais para Almirante Tamandaré e fizeram o flagrante. O detento Adilson Aparecido dos Santos Souza foi preso na terça-feira em flagrante, mas acusou o superintendente Gilberto Maciel de Paula de ser o mandante da extorsão. Ele teve a prisão temporária determinada na quinta-feira pela juíza Eliziana Minazi.

O superintendente poderá responder pelo crime de concussão, cuja pena varia de dois a oito anos de reclusão. Assim que o inquérito for concluído, também será instaurado um procedimento administrativo interno para decidir sobre a permanência do policial na Polícia Civil. Segundo a Corregedoria, administrativamente, além da transgressão de exigir propina, ele responderá por crime contra a administração pública, cuja pena prevista é a demissão.

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