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Confira reportagem da Globo News sobre o seqüestro em Santo André

O superintendente de futebol do São Paulo e vereador eleito pelo DEM, Marco Aurélio Cunha, deixou por volta das 17h30 desta quinta-feira (16) o conjunto habitacional no Jardim Santo André, no ABC, onde o jovem Lindemberg Alves, de 22 anos, mantém duas adolescentes reféns, sem falar com o rapaz.

Após rápida conversa com policiais, Marco Aurélio afirmou que a PM achou melhor que não ele não fizesse contato com o seqüestrador. Segundo o dirigente, a mensagem que ele veio transmitir é a "do esporte, das coisas boas".

Dirigindo o seu próprio veículo, ele chegou ao local às 16h50. Antes dele, outros dois advogados do clube do Morumbi, José Edgar Machado e Francisco Mansur, já tinham vindo oferecer à polícia suas contribuições nas negociações.

Segundo eles, a idéia da ajuda partiu do próprio presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, que tomou a decisão de enviá-los ao assistir na TV que uma camisa do São Paulo havia sido estendida em uma das janelas do apartamento no qual as duas jovens são mantidas reféns.

Ainda antes de ser impedido de participar da negociação, Cunha havia dito que pretendia contribuir da melhor maneira, mas aceitaria a orientação da PM. "Eu vou ouvir quem está comandando, mais disposto a contribuir do que ser protagonista", declarou Cunha. Segundo ele, o mais importante no momento, "são as pessoas que lá estão saírem bem".

O dirigente são-paulino disse que não tem a pretensão de resolver a situação, mas que pretendia conversar com o rapaz. "Se a gente puder persuadir o rapaz que está perturbado, a gente vai ficar muito contente, mas não cabe aqui nenhuma pretensão maior", afirmou.

Amiga volta ao local

Desde as 9h desta quinta, a adolescente que já tinha sido libertada pelo seqüestrador voltou ao apartamento onde o jovem mantém a ex-namorada refém desde segunda-feira (13). Segundo o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo, coronel Eduardo José Félix, a volta da adolescente faz parte da estratégia de negociação e a garota pode sair do local no momento que quiser. "Ela não é refém", disse o coronel ao G1.

Até por volta das 15h15, a adolescente permanecia no local. O coronel descarta riscos para as duas adolescentes que estão no apartamento. Segundo o coronel, ela foi levada até lá porque Alves pediu sua presença e a polícia impôs como condição que ele liberte a ex-namorada ainda nesta quinta. Não foi divulgado horário para que a ex-namorada fosse liberada.

De acordo com o comandante, Alves disse que não pretende matar as jovens. Alves invadiu a casa e fez a ex-namorada e outros três colegas de escola reféns às 13h30 da segunda-feira (13). Na noite de segunda, ele liberou dois rapazes.

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