A Polícia Civil de Cascavel, no Oeste do Paraná, investiga o desaparecimento do cubano José Ricardo Marin Forno, de 46 anos. Ele estava hospedado em um hotel da cidade e saiu para caminhar na manhã desta segunda-feira (19) e não mais retornou. No domingo, o cubano esteve na delegacia da Polícia Federal (PF) onde se apresentou como médico e pediu refúgio no Brasil.
De acordo com o agente federal Milton Fantucci, o homem disse que veio ao Brasil atraído pelo Programa Mais Médicos, mas que estava fugindo do seu país de origem. O cubano contou ainda que seu pai é médico em Miami, nos Estados Unidos, e que aguardava que ele encaminhasse algum dinheiro. A PF deu entrada no pedido de refúgio, que é decidido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça.
O suposto médico, no entanto, pode ser um golpista internacional. A versão online do jornal Diario Victoria, da Argentina, mostrou que, em fevereiro deste ano, Forno também desapareceu de um hotel sem pagar as contas. O periódico coloca em dúvida a formação médica do cubano. Ele teria aplicado golpes, inclusive em prefeitos, na Bolívia, Peru e Equador.
Ainda segundo o jornal, na Bolívia, ele contou a mesma história de que seu pai está em Miami e conseguiu convencer muita gente.
No Peru, segundo reportagem do canal ICATV, ele disse que uma junta de 11 médicos cubanos iria atender gratuitamente na cidade e conseguiu extorquir um prefeito local. Ele acabou preso na província de Ica após o prefeito denunciá-lo.
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